Em tempos de gritos
desgarrados, falas incessantes, vozes altas, palavras, sentenças desnecessárias
e argumentos descabidos de sentimento pelo outro, o que mais se precisa é de
silêncio.
Silêncios que interrompam esses ruídos que
teimam em embaralhar a mente da gente.
Lacunas quietas.
E eu que, tempos atrás, achava que fazer barulho
aliviava o coração, hoje vejo que é o silêncio o responsável por
aquietar a alma.
Quem esbraveja só enxerga o que diz. Só vê.
Água rasa.
É no silêncio que a gente olha para o outro lado,
independentemente da direção.
Águas profundas.
A luz clareia os olhos de quem vê além da
superfície. Em silêncio.
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