terça-feira, 29 de julho de 2014

Silêncio é paz

Em tempos de gritos desgarrados, falas incessantes, vozes altas, palavras, sentenças desnecessárias e argumentos descabidos de sentimento pelo outro, o que mais se precisa é de silêncio. 

Silêncios que interrompam esses ruídos que teimam em embaralhar a mente da gente. 

Lacunas quietas.

E eu que, tempos atrás, achava que fazer barulho aliviava o coração, hoje vejo que é o silêncio o responsável por aquietar a alma. 
Quem esbraveja só enxerga o que diz. Só vê. 
Água rasa.
É no silêncio que a gente olha para o outro lado, independentemente da direção. 
Águas profundas. 

A luz clareia os olhos de quem vê além da superfície. Em silêncio.



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