Dizem que nosso lar não precisa ser necessariamente aquele com paredes de tijolos, mas que podemos habitar também lares de carne e osso.
Há pessoas que são moradas.
Não é estranho pensar que, assim como mudamos de endereços de concreto, mudamos de residências pulsantes?
Certo dia, a segurança deixa de nos atrair. A oportunidade de se aventurar por novos caminhos nos impulsiona a partir.
Arrumamos as malas e deixamos os lares, os laços.
Restringindo todos eles à uma pasta apertada e esquecida da memória.
A pasta, aborratada, permanece, mesmo à distância, com os elásticos por um fio.
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